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Adoção homoafetiva

A definição de família não mudou, o que mudou foi a estrutura dos seus componentes. A árvore genealógica pode ser iniciada por mãe e mãe já que o conceito de família também pode ser amor ou há outro sentimento para explicar a necessidade do afeto por uma criança que não foi gerada por você?
 Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, atualmente existem 4.856 crianças a espera de lar em todo o Brasil, dessas 2.133 são meninas e 2.723 são meninos. O maior interesse ainda é por crianças de pele clara e com até dois anos.
Diante dos fatos e dos dados fica no mínimo impossível entender porque casais homoafetivos ainda são vistos de maneira preconceituosa ou caracterizados como uma “família diferente”.
No site da Adoção Brasil a juíza Patrícia Neves explica que no processo de adoção a opção sexual não é critério. "O que a gente observa numa adoção são as reais vantagens para uma criança, o estabelecimento do vínculo familiar entre aquelas pessoas que estão no processo de adoção e principalmente o amor que um dedica ao outro. Isso é o que importa em uma adoção, e não o sexo ou a opção sexual de uma pessoa. No processo não é citado, e nem nos interessa citar, que a pessoa é homossexual. O que mais importa é o amor que ele ou eles estão dispostos a oferecer a essa criança", afirma.

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